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A secagem das vacas-leiteiras é um processo essencial que interrompe a lactação e permite a regeneração dos tecidos secretores do leite. Esse procedimento é realizado durante um período de 60 dias, entre o fim da lactação e o parto. Além de proporcionar descanso às vacas, a secagem resulta em uma maior produção de colostro, beneficiando a saúde e o desenvolvimento da cria.

Motivos para a secagem

Existem diferentes motivos para realizar a secagem de uma vaca-leiteira. Quando o animal está gestante, é fundamental que a maioria dos nutrientes seja direcionada à gestação, evitando problema para a cria e prejuízos ao produtor. Além disso, em casos de baixa produção de leite, a secagem pode ser uma medida economicamente viável, considerando os investimentos envolvidos no manejo.

O momento ideal para efetuar a secagem

O momento ideal para realizar a secagem é no sétimo mês de gestação, ou seja, aproximadamente 60 dias antes do parto. Esse intervalo permite que as glândulas mamárias se recuperem adequadamente.

O processo de secagem

O processo consiste em realizar um teste de mastite no início da secagem e tratar a vaca, caso necessário. Em seguida, é aplicado um antibiótico de longa duração em cada teto. Durante a secagem, a vaca deve ser transferida para um local diferente, com alimentação controlada e oferta abundante de água.

Não ordenhar durante a secagem

É importante ressaltar que não se deve ordenhar a vaca, mesmo que o úbere esteja cheio de leite, pois o organismo absorverá o próprio leite. É necessário observar diariamente o úbere para verificar possíveis inflamações ou desconfortos.

Conclusão

Após cerca de duas semanas, a secagem estará completa e a rotina normal de pré-parto pode ser retomada. É fundamental que o produtor leiteiro busque orientação de profissionais qualificados para garantir uma secagem adequada e bem-sucedida. Essas medidas simples podem trazer benefícios tanto para a saúde das vacas quanto para a qualidade e produtividade do rebanho leiteiro.